Em todo o mundo, existem 15 milhões de elevadores, que fazem 1 bilhão de viagens por dia, de acordo com o SECIESP (Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo).

Este meio de transporte, comum em prédios comerciais e residenciais, é considerado bastante seguro. Apesar disso, dois acidentes envolvendo elevadores foram relatados nos últimos meses. Em dezembro/2019, a queda de um elevador, no litoral de São Paulo, causou a morte de quatro pessoas. Em janeiro, três pessoas se acidentaram com a queda de outro elevador, na cidade de Cotia, interior do estado.

Acidentes envolvendo queda de elevadores não são comuns no País e quando acontecem, na maioria dos casos, estão relacionados à falta de manutenção periódica, mau uso ou excesso do peso limite permitido. Elevadores são muito seguros desde que sejam utilizados de acordo com as normas estabelecidas. Crianças não podem usar o equipamento desacompanhadas, por exemplo. Deve-se respeitar o limite de peso estabelecido e ter atenção antes de entrar no elevador. Também é importante não interromper o fechamento das portas com as mãos”, afirma a gerente de atendimento Alessandra Muniz da Administradora Mario Dal Maso.

O condomínio deve contratar empresas especializadas devidamente cadastradas no órgão competente e seguir as exigências de manutenção e revisão de peças exigidas pelo fabricante. O site da Prefeitura Municipal de São Paulo indica que é o Contru o órgão responsável pelas fiscalizações dos elevadores em São Paulo. Indica também que o condomínio deve contratar empresas autorizadas pela Prefeitura para realizar o serviço de manutenção. A relação de empresas habilitadas também pode ser consultada no site da Prefeitura de São Paulo. “O custo com a manutenção e conservação dos elevadores é um dos mais altos dentro de um condomínio, mas este investimento é necessário e fundamental para garantir a segurança do transporte”, explica Alessandra.

Além da manutenção preventiva, as vistorias também são importantes. São estas práticas que asseguram um funcionamento de alto nível dos equipamentos. A legislação exige que a empresa de manutenção faça anualmente uma inspeção atestando as condições de operação do equipamento, uma espécie de atestado de saúde. Este relatório é enviado ao Contru e uma cópia ao condomínio para ser fixada no quadro de avisos. O condomínio deve ficar atento às eventuais observações de reparos relatadas pela empresa de conservação no relatório anual. “Com estas ações, o risco de acidentes é bastante reduzido”, finaliza.

Texto retirado da Administradora de Bens e Condomínios Mario Del Maso, nossa cliente: http://www.mariodalmaso.com.br/newsletter/28/